quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Hoje foi a minha vez...
A minha vez de precisar que soubesses,
como sempre soubeste,
que o meu ombro é teu...
Que as tuas lágrimas
são também as minhas lágrimas...
Que tenho pena de que o teu sorriso de hoje
não seja o sorriso que te sei...

Não estás só nesse imenso deserto
em que se converteram os teus dias!
Não estás só!
Nunca estarás só!

Só estarás só,
se, expressamente, implorares:
DEIXEM-ME SÓ!

Dina Cruz

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